Impressionista
Neblina baixa, o ar que se pega com as mãos. O cabelo salpicado de mínimas gotas d´água. O vulto que aparece do nada. O farol encoberto por um véu. O carro mergulhando na nuvem - seria crise de identidade?Lá em cima, estrelas preguiçosas, quase embaçadas. A lua só era vista por entre as várias folhas da última árvore. Observava pelas frestas.
O maior luxo que qualquer pessoa poderia querer nessa noite era sair desagasalhada, em pleno sereno. O frio, cortando das narinas até os pulmões, era a prova mais concreta da necessidade que o corpo tinha do ar. O sofrimento era inevitável.
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