terça-feira, agosto 01, 2006

Cenas de Julho: O Lugar

Outro verde em meus olhos. Não o verde ostensivo das montanhas a que estou acostumada, mas um verde mais pálido, desconfiado. Cor de terra, cor de chão. A poeira em meus olhos. Não, não chovia fazia tempo, e o céu era de um azul opressor. Azul que oprimia as casas de telhados baixos.

A cidade pequena e cheia. Bonita. Antiga. Brilhando em meio à poeira. E um paredão que escondia o sol e fazia com que, de um momento para o outro, o frio também rodopiasse junto com as crianças na praça.

Tudo se observava pelas janelas de uma cidadezinha qualquer.

4 Comments:

At 8:39 AM, Anonymous Anônimo said...

hoje fui eu que amanheci dentro de uma nuvem.

daí lembrei de você.

e vim te contar que o sol venceu por aqui.

beijooooooo e boa sexta!

 
At 8:12 PM, Anonymous Anônimo said...

olha só já está na hora de você lançar o seu livro.
Você escreve muito bem, quando crescer quero ser que nem você!!!


beijus

 
At 8:12 PM, Anonymous Anônimo said...

olha só já está na hora de você lançar o seu livro.
Você escreve muito bem, quando crescer quero ser que nem você!!!


beijus

 
At 2:23 AM, Blogger r a c h e l said...

tem um livro sobre descrição de cidades que eu amo, é do ítalo calvino, se chama 'as cidades invisíveis', você conhece?
te apresento a ele, se não conhecer.
lendo esse teu texto, achei a tua cara.
e o texto ótimo. parabéns. eu já fui de [tentar] fazer literatura no meu blog (veja o livro do pó), mas atualmente está mais para um diário adolescente. coisas da vida. mas eu volto, um dia, eu volto.
beijo!

 

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"A linguagem é uma pele: fricciono minha linguagem contra o outro. Como se eu tivesse palavras à guisa de dedos, ou dedos na ponta de minhas palavras." (Roland Barthes)