Eu bem que avisei

Às vezes basta brincar. O tlec tlec das teclas preenchendo o silêncio do quarto escuro às vezes é um alento. Como se, vez ou outra, precisasse disso para me sentir mais viva. Como se necessitasse disso para fazer sentido - e isso existe?
Lembro-me de trechos de músicas, releio antigos poemas, vejo as cores dos quadros da semana. Tanto a ser dito, tanto a ser falado, tanto a ser sentido, ainda que sem sentido algum. Pura brincadeira. Exercício. Brin-ca-dei-ra. Um quebra-cabeça, milhares de peças, mas alguma imagem a ser vista? Talvez. Talvez não.
Brin-ca-dei-ra.
É nisso que dá a boa vontade de ler o blog de alguém (o meu, por exemplo): esbarra-se, a todo momento, nas excentricidades alheias.
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