sexta-feira, abril 27, 2007

Ad eternum

Escorre nas vidraças a chuva da noite inteira.
Eu respiro vagarosa o cheiro da água no jardim.
Teu ligeiro sorriso visita meus olhos:
e eu quero que chova pelo resto dos tempos.

2 Comments:

At 11:01 PM, Anonymous Anônimo said...

Ah, essas águas - risos.
Adorei.
:)

 
At 3:39 PM, Blogger Bia said...

Hum. Sabe, tô querendo uma chuva assim também. Sabe inveja branca?! *risos* Pois é, moça.

Beijocas. ;o)

 

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"A linguagem é uma pele: fricciono minha linguagem contra o outro. Como se eu tivesse palavras à guisa de dedos, ou dedos na ponta de minhas palavras." (Roland Barthes)